quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amor a Deus



A vida tem como causa o amor de Deus. Deus fez o ser humano à sua imagem e semelhança, por e com amor. A essência do ser humano é o amor de Deus. A evolução da criatura humana é sua própria e imprescindível descoberta do amor. Do amor que é, cujos adjetivos e definições pouco ou nada lhe acrescentam.

Amar a Deus, auto-amar-se e amar ao próximo no mundo são os caminhos do crescimento na Terra. Não há ninguém esquecido, sem amor, na obra da criação. A existência e a harmonia do Universo refletem o amor de Deus. Nada está fora Dele. Nada pode existir sem Sua imanência. O ser humano não é causa criadora na natureza, mas transformadora. Amar a Deus é redundância, pois não se conseguiria não amá-Lo. Deus É, e o ser humano Dele se origina.

O amor dedicado a um objetivo nobre e que venha em favor da coletividade, é o amor que se dedica a Deus. A verdadeira adoração a Deus, isto é, a manifestação do amor da criatura ao Criador, é doar-se no trabalho emfavor do Bem e da Vida.
Amar a si mesmo é amar o humano. Ama-se a Deus através da colaboração com o aperfeiçoamento de Sua
obra. Nada se iguala ao prazer de doar e de realizar a obra de Deus na Terra. Conhecer-Lhe o objetivo é o verdadeiro sentido de se viver.
Em que pese o ser humano ainda prender-se ao materialismo que parece exteriormente dominante, ele não
perderá jamais o endereço do amor de Deus que o incitaao crescimento espiritual. Sua trajetória representa uma escada ascensional na direção do Amor Maior, onde ele se realiza.

O amor de Deus se revela em todos os fenômenos da Natureza. Nada escapa à Sua Inteligência e Perfeição. Toda Sua obra é fundamentada no amor cujo sentido se verifica na harmonia do Universo. Muitas vezes nos deixamos levar pela descrença e apelamos a Deus buscando uma solução para as mazelas e
sofrimentos da vida. Quando não alcançamos respostas satisfatórias, costumamos imprecar contra Ele. Não
percebemos que as respostas que precisamos escutar são dadas na consciência e, sempre, nos conduzem à reflexão íntima e à valorização da Vida. As tentativas de se colocar palavras e ações humanas
como originárias diretamente de Deus, sempre redundaram em prejuízo ao crescimento da humanidade.

O ser humano, inadvertidamente, tenta materializar a presença de Deus na Vida e na consciência, sem perceber que tal exigência é fruto de Sua presença arquetípica no inconsciente. Essa presença é traduzida como uma necessidade intrínseca de realização da essência divina. Deus não nos fala por palavras, escritos ou fenômenos particulares. Sua “fala” ao ser humano se dá em toda a obra da criação, pelas finalidades superiores e pelos objetivos a ela destinados.

Amar a Deus é trabalhar pela Sua obra. É descobrir Seus objetivos e construir sua vida naquele sentido. Amar a Deus é viver em sociedade, sem necessitar isolar-se da participação na construção e aperfeiçoamento de Sua obra. É conviver com seus pares participando da Vida, sem dela ausentar-se, sob pretexto algum. Viver a Vida é amar a Deus.

Amar a Deus é amar toda expressão da natureza, toda a criação, tudo o que existe. Em todas as coisas, mesmo as mais abomináveis, há sempre uma expressão divina inacessível ao olhar superficial.
O amor é a viva expressão de Deus no coração humano. As várias nuances do amor representam a diversidade dos tipos humanos. Sua variabilidade está na mesma proporção das singularidades humanas. Não há um amor igual ao outro. O amor existe em função de Deus e Ele nos fez criaturas singulares.
O amor a Deus é o amor da esperança e da confiança na Sua manifestação e presença em toda a Natureza.
A oração, revestida na fé e na confiança em Deus, constitui-se numa das formas de amá-Lo. É através dela
que renovamos as esperanças e a confiança em Deus. Quem tem o hábito de orar fortalece seus laços de ligação com o Criador da Vida.
Jesus, por amor a Deus, tornou-se Um com Ele.

Trecho extraído do livro "Amor Sempre", de Adenáuer Novaes, ed. Fundação Lar Harmonia.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Medo: A única coisa a se temer


O título é um chavão, mas exprime a mais pura verdade sobre o comportamento humano. Sabemos que o medo é um freio de mão em nossas vidas, nos paralisando em busca do sucesso, da felicidade, enfim, de tudo aquilo que pode ser bom para nós.  Resistimos às mudanças, e na maioria das vezes, após elas terem ocorrido, percebemos que elas trouxeram inúmeras melhoras.
A primeira pergunta que devemos fazer diante de um desafio é: se eu não tivesse medo, o que faria? Percebemos que iríamos muito mais longe, ousaríamos mais, tentaríamos mais vezes, ou abandonaríamos situações altamente estressantes.
Mas, de onde vem todo esse medo? De Deus? O Novo Testamento cita inúmeras passagens que demonstram o contrário, onde Jesus nos incentiva a não temer e a confiar no Pai: “Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, que dirá o Pai que está no céu.”; “Coragem, sou eu!”; “Não se turbe o vosso coração (...)”, dentre muitas outras.
Como nos diria o apóstolo dos Gentios, “... se Deus é por nós, quem será contra nós?” As pessoas? As circunstâncias? Não, o único que permanece o tempo todo jogando contra nós é nosso medo.
Hoje, com a graça divina, estamos sendo banhados pela espiritualidade com um conhecimento que nos permite mudar nossas ações, pensamentos e sentimentos. É chegada a hora da mudança, portanto, coragem! Existem diversos livros e filosofias religiosas que exprimem essa nova maneira de se comportar, nos libertando de medos e punições;  basta apenas escolher a que melhor se encaixa em nosso padrão.

Quando Menos se Espera

Em uma passagem do Evangelho, Jesus fala a respeito de inúmeras vicissitudes que atingiriam a Humanidade.
Ele menciona enganos e enganadores, boatos, discórdias e escândalos.
Mas assevera que quem perseverar até o fim será salvo.
A sabedoria das palavras do Cristo comporta aplicação nos mais variados contextos.
Elas servem à Humanidade como um todo, em sua marcha secular pela via do aperfeiçoamento.
Mas também consolam o homem comum, em seus problemas do dia a dia.
Muitas vezes, a criatura humana sente que lhe faltam as forças.
Seus problemas parece que se avolumam sem perspectiva de solução.
Ora é uma enfermidade que se prolonga.
Ou a solidão do coração que se arrasta por meses ou anos.
Pode ser um desemprego um tanto longo.
Ou dificuldades financeiras que persistem.
Em geral, as dores fortes e que passam rápido se afiguram mais suportáveis.
O genuíno teste para a resistência reside nas contrariedades que se prolongam.
As pequenas dores que insistem em permanecer.
As expectativas que parecem nunca se realizar.
Em face desses eventos críticos, o cristão necessita refletir a respeito da mensagem de Jesus.
O homem no mundo não sabe o dia e a hora em que seus testemunhos devem findar.
Por isso, incumbe-lhe perseverar e manter o ânimo firme.
Toda provação encontra seu término.
Por longa que seja a noite, o dia sempre termina por raiar.
Não convém que, no momento da redenção, a criatura em prova esteja amarga e desesperada.
A existência humana sempre comporta algumas agruras.
Entretanto, elas não constituem tragédia e nem crueldade da ordem cósmica.
Cada qual é testado conforme a sua capacidade de resistência.
Os testes que se apresentam têm relevantes finalidades, no contexto da existência imortal.
Após demonstrar sua constância no bem, mesmo por entre dificuldades, o Espírito torna-se confiável aos seres angélicos que lhe acompanham a evolução.
Então, pode ser selecionado para desempenhar missões de amor.
Essas missões o encherão de mérito, se bem desempenhadas.
Propiciarão que se liberte de dores e angústias, de modo definitivo.
Assim, importa perseverar.
O momento da redenção pode estar muito próximo.
Não se sabe o dia nem a hora, mas Deus nunca Se atrasa.
Quando menos se espera, Sua misericórdia se manifesta.
Aí as dores se extinguem, a solidão termina, o dia amanhece.
Para mais tarde não se envergonhar do próprio comportamento, convém se manter firme e esperançoso.
Afinal, quem perseverar até o fim será salvo.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.

Extraído do site http://www.momento.com.br/
Em 07.07.2011.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Futuro já Começou

Muito se tem falado e escrito a respeito da mudança do planeta. Alguns autores prevêem grandes catástrofes, desencarnes em massa, mudanças climáticas, etc.
Mas o foco não deve ser esse: na verdade, tudo isso é conseqüência do que de fato está ocorrendo nesse exato momento: a mudança da Terra de um planeta de expiações e de provas, onde reparamos faltas passadas e passamos por provas para alavancar nosso desenvolvimento moral, para planeta de regeneração, onde os espíritos saídos das expiações vêm ter um momento de descanso.
Na prática, o que muda? Não se trata de “limpar” o planeta e colocar nova ordem de espíritos aqui. Simplesmente, aqueles espíritos que desejarem se modificar permanecerão, para ajudarem a construir esse novo ambiente. A alguns espíritos está sendo dada a última oportunidade de se modificar; caso contrário, serão transferidos para um planeta mais atrasado evolutivamente, passando novamente por expiações e provas para tentar seu adiantamento.
Não pensem, contudo, que cada tragédia coletiva leva somente espíritos resistentes; muitos irão se preparar para uma nova jornada aqui, com a missão de contribuir com a evolução do planeta.
Nunca, como hoje, se falou tanto em mudança de pensamentos; nunca as pessoas se mobilizaram tanto para ações de solidariedade; a preocupação com a natureza e a sustentabilidade são assuntos em alta; a individualidade dá lugar à noção de coletividade.
Sem contar que, a partir da década de 80, começaram a reencarnar aqui espíritos com grande evolução intelectual, as chamadas crianças índigo; por volta do ano 2000, entramos na era do conhecimento, e ele nunca esteve tão acessível e tão acelerado quanto nos dias de hoje. Ainda no ano 2000, começaram a chegar na Terra crianças com grande desenvolvimento moral, as crianças cristal, afinal, já que o conhecimento está bastante avançado, é hora de nos elevarmos moralmente.
Portanto, não temos nada a temer: devemos, sim, mudar nosso foco; é tempo de mudança, é tempo de nos voltarmos para o Pai e para nossos semelhantes, contribuindo ativamente com essa etapa evolutiva tão benéfica e tão importante. Afinal, somos co-autores do planeta em que vivemos e do futuro dele.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Fé move montanhas

"Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele." (Marcos 11:23)

Com essa afirmação nosso querido Mestre nos ensina o poder do pensamento elevado a Deus. 
Claro que o exemplo é apenas uma das inúmeras parábolas ensinadas por Cristo Jesus, mas a mensagem passada por ela é que a fé consegue remover as pedras e as montanhas do nosso caminho. 
Portanto, quando tivermos algum problema, qualquer que seja, se pedirmos a Deus para nos auxiliar a vencê-lo, e acreditarmos que Ele assim o fará, assim acontecerá. 
Devemos nos lembrar de que nossa visão diante dos problemas é muito limitada, muitas vezes, desejando que o problema ou a situação difícil seja apenas removido, e não enfrentado e vencido, enquanto que a visão de Deus é ampla, enxergando o melhor para nós. 
Como um sofrimento pode ser melhor para alguém? O sofrimento em si não, mas o aprendizado que ele nos traz e, principalmente a nossa aproximação com Deus. 
Infelizmente, ainda, muitas pessoas só conseguem uma relação de intimidade e confiança com Deus após acontecimentos dolorosos. Por isso, não devemos esperar a dor bater à nossa porta para confiarmos em nosso Pai de Misericórdia.
Acredite no melhor, tenha fé e diga aos "montes" que se movam de sua vida, acreditando que o Pai te auxiliará em sua caminhada.